terça-feira, 7 de maio de 2013

“ATLÂNTIDA BRASILEIRA” FOI ENCONTRADA

Geólogos descobrem território submerso a 1.500 quilômetros de Porto Alegre

Pesquisadores japoneses e brasileiros descobrem indícios de um novo continente submerso a 1.500 quilômetros da costa, na região Sudeste, entre São Paulo e Rio Grande do Sul. A busca submarina custou mais de U$230 milhões e foi paga pela agência japonesa (Jampstec) e pelo Serviço Geológico do Brasil.

A área pode ter sido separada do que seria a América do Sul, quando os continentes foram formados junto com os oceanos, há milhões de anos.

Pesquisadores retiraram do fundo do mar granito semelhante ao encontrado no leito do Rio Grande, no Rio Grande do Sul. Mas o "continente" pode ter saído da costa paulista.
"O fato de haver um continente naquela região nos abre outras possibilidades. Até que ponto foi uma extensão de São Paulo que se desgarrou e ficou para trás? Isso nos leva a pensar no que fazer para a região. Não só conhecer, mas requerer essa área", disse Roberto Ventura, diretor de Geologia e Recursos Minerais do CPRM.
Ventura e seus funcionários batizaram a área submersa de Atlântida, em referência ao continente que teria afundado no oceano no passado remoto.
O tamanho do Alto Rio Grande ainda não foi definido com clareza, mas Ventura estima que seja comparável ao Estado de São Paulo. O diretor conta que países como Rússia e França já requereram áreas no Atlântico Sul, onde a China também realiza pesquisas, o que torna o estudo estratégico para o Brasil, que tem a maior costa do oceano. A longo prazo, segundo o geólogo, a região pode se tornar um ponto de mineração submarina, com a perspectiva de extração de ferro, manganês e cobalto.
Para conseguir descer a cerca de 6.500 metros de profundidade, os pesquisadores tiveram que contar com um reforço milionário: o subergível japonês Shinkai 6500 ajudou a coletar material do fundo do oceano. O equipamento custou US$ 130 milhões. Além do submarino, os cientistas usaram ainda o navio Yokosuka, projetado para transportar o Shinkai a um custo de mais US$ 100 milhões.
Crédito ao Serviço Geológico Brasileiro/DivulgaçãoVejam mapas e demais imagens:http://www.suacidade.com/2013056/geologos-descobrem-territorio-submerso-1500-quilometros-de-porto-alegre