Se por um lado quando a globalização esteve em seu auge (década de 1.970) sua intenção, segundo especialistas era que ocorresse a integração do planeta em todos os setores do mundo (aldeia global) e, segundo a visão de John Lemon (ex. Beatles) que também era essa, principalmente através de sua composição “IMAGINE’ que nos diz: ....” Imagine que não houvesse nenhum país. Não é difícil imaginar. Nenhum motivo para matar ou morrer. Imagine todas as pessoas vivendo em paz. Você pode dizer que sou um sonhador. Mas eu não sou o único. Espero que você um dia junte-se a nós. “E o mundo será como um só”.
Podemos dizer que até hoje, isso não ocorreu em todos os setores, pelo contrário, no setor humanitário aumentou: foi a construção de mais muros dividindo os povos, movimentos nacionalistas aumentaram, a xenofobia e a intolerância ao outro vem cada vez maias impregnada de ódio , a pobreza, miséria e a fome, segundo dados publicados pela ONU através da FAO abrem um abismo sem fundo entre ricos e pobres.
O cenário mundial da atual globalização mudou: Os grandes conglomerados e o Sistema Financeiro Mundial impõem suas ordens, determinam produção e consumo.
O Estado Nação tornou-se mais enfraquecido, subordinado ao capital externo e à tecnologia, tornam-se endividados, sem dinheiro para investir no BEM ESTAR SOCIAL de sua população.
Diante da nova epidemia ninguém escapa, todos os setores estão de joelhos pois os países se isolam, as fronteiras fecham, cias aéreas param, restaurantes fecham, escolas param.
Nestes termos verificamos que a globalização não esta unindo mas sim, isolando e fragmentando cada vez mais
O que será das crianças que dependem da merenda escolar?
O que será dos moradores de rua que dependem dos restaurantes populares
O que será dos empregos e dos salários se o setor produtivo parar?
Sabemos que o lubrificante para girar a engrenagem do capitalismo é: produção, mercado, fluidez, capital e tecnologia.
Sabemos ainda que os trabalhadores bem o mal dependem dessa engrenagem para garantir sua sobrevivência e reprodução
Sabemos ainda que se nenhuma medida urgente for tomada a crise deverá se transformar em catástrofe. O que fazer? Desesperar jamais, rezar sim, cobrar das autoridades públicas rápidas providências, sim.
MARCOS ANTONIO MORAES.
