domingo, 15 de fevereiro de 2009

200 ANOS DE EVOLUCIONISMO


JORNAL CORREIO POPULAR - Coluna do Leitor 15/02/09


Nosso texto na Íntegra:


200 ANOS DA TEORIA DE DARWIN

A Teoria da Evolução das Espécies defendida por Darwin há 200 anos diz que o homem e o primata compartilharam um ancestral comum, o que ocasionou um choque na sociedade.Com a tese de que o homem não é um ser especial na natureza e, ainda por cima, tem parentesco com os primatas causou um mal-estar em muitas pessoas.E é ferrenhamente combatida pelos criacionistas, que acreditam que Deus produziu o mundo do nada, conseqüentemente rejeitam também a teoria do Big Bang, segundo a qual, a quando surgiu o Universo, mas também não apresentam argumentos que explique.

A Teoria Criacionista possue um postulado fundamental de que todos os seres vivos surgiram repentinamente, já prontos e que não existiu evolução, isso tudo em curto espaço de tempo.

Infelizmente em muitas Instituições de Ensino a Teoria de Darwin é apenas citada, como se fosse mais um delírio de um cientista ou sequer dão conhecimento dela aos alunos.Ocorre que deixam de preparar devidamente o estudante para cursar outras Instituições não sejam evangélicas, assim como comprometem o futuro daqueles que postulam seguir carreira na área científica.Bem...essa briga é antiga e, o que estamos estarrecidos nesse início de ano letivo é quanto ao trote infrigido aos alunos tidos como calouros, pelos veteranos alunos da Universidade Presbiteriana Mackenzie (Criacionistas) da cidade de Campinas/SP, que deixaram fluir o troglodita que vive dentro de cada um;exteriorizando a barbárie, de forma animalesca, ao espancar e humilhar um mendigo que se encontrava em frente à Universidade.

O TROTE



Sob o ponto de vista antropológico, o trote pode ser entendido como um ritual de passagem.

Nesses rituais os calouros precisam provar força, coragem e fibra.
Só que no clã academico a maior prova não deveria ser através de força física, ou ainda, através de atos que possam humilhar os novatos. Na academia esta força e fibra – necessitaria ser provada através do intelecto, do companheirismo e nunca ser utilizada para que, alguns veteranos com desordem psiquica, possam ter nela um veículo para extravazar sentimentos de inferioridade submetendo os recém chegados a situações vexatórias, humilhantes, fazendo aberrações desumanas.

Algumas universidades evolucionistas têm dado exemplos progressistas e o tradicional trote está sendo substituído por uma série de atividades solidárias, onde os veteranos e os principiantes têm a oportunidade de se integrarem.

O trote é coisa antiga - vem sendo praticado desde a Idade Média, quando os estudantes novatos adentravam as dependências das universidades européias eram separados dos veteranos e tinham suas cabeças raspadas pelo fato de terem feito uma longa viagem e o risco de espalharem a lepra, a peste negra, piolhos era grande.

Penso, salvo melhor juízo, que evoluimos um pouco, portanto a humilhação e barbárie são coisas de um passado distante, afinal estamos no século XXI.



Está na hora de inovar.


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