Os oito anos de governo de George W. Bush ficarão nos anais da História como uma nuvem cinza, sem brilho.
Na economia, na política externa e nos valores os Estados Unidos da América perderam o glamour real ou aparente, que acompanhou a sua liderança mundial ao longo do século XX.
O Merrill Lynch e o Lehman Brothers, dois dos quatro maiores bancos de investimentos de Wall Street desapareceram no mesmo dia, engolidos pela mais avassaladora crise financeira desde a quebra da Bolsa de NY, em 1929.
O primeiro foi incorporado pelo Bank of America e o segundo dissolveu-se como massa falida.
Dias depois o Tesouro americano anunciou a aquisição de muitos bilhões de dólares em créditos podres que ameaçavam destruir o sistema financeiro americano e ainda arrastar junto as finanças globais (como se fossem um casal de roedores de moedas que Maga Patalógica colocou no depósito de dinheiro do Tio Patinhas, que iam procriando e espalhando filhotes por tudo que era lugar).
CAUSAS
A guerra no exterior, a redução de impostos para os ricos e o estimulo ao consumo financiado foram os fatores que combinados geraram a verde bomba de criptonita que o Lex Luthor (a Realidade) detonou contra os estáveis pilares do capitalismo americano.
O sistema produtivo sofreu os efeitos da crise financeira, que nem o Super-Herói, carregando-o no colo conseguiu que ficasse imutável.
FINANCIAMENTO NO IRAQUE E AFEGANISTÃO
A guerra no Iraque fracassou, mesmo se o nível de violência no país ocupado atenuou-se bastante em 2008, em virtude da ruptura entre as resistências sunita e braço iraquiano da AL - Queda, os grandiosos objetivos originais foram abandonados há tempos.
O Iraque não se transformou no modelo para a reorganização geopolítica do Oriente Médio, que Washington desenhara. Ao contrário, agravou toda a instabilidade na região e fortaleceu a influência do Irã.
Simultaneamente a ocupação do Afeganistão enfrenta crises sucessivas e AL – Queda reorganiza-se no vizinho Paquistão, que se converteu em terra sem lei.
ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE NOVEMBRO DE 2008
Eleições Presidenciais de novembro de 2008 podem ser vistas sob o ângulo da posição de dois grandes partidos políticos na sociedade americana.
Democratas e Republicanos que disputaram a estratégia mais eficaz de angariar a simpatia dos eleitores.
Há muito, pelo menos desde a crise que destruiu o 2º mandato de Richard Nixon (meados da década de 70), os Democratas não tinham uma chance tão palpável de restabelecer o domínio político na política do país. Se fracassem numa eleição marcada pelo repúdio ao governo Bush ingressariam em um túnel de uma revisão geral do programa e do discurso do partido.
Os Republicanos teriam que agir da mesma forma, porém o que estava em jogo era muito mais que uma eleição presidencial. Seria a definição da postura dos EUA diante do cenário global do século XXI.
Ninguém se atrevia a fazer um prognóstico, mas o realismo exige que se admitia o encerramento de um era hegemonia incontestável dos EUA.
A VITÓRIA DOS DEMOCRATAS
Barack Hussein Obama é eleito e tomará posse como o 44º Presidente, sendo o 1º negro a ocupar o cargo mais poderoso do mundo.
ORIGEM MULTICULTURAL
A vitória de Obama também é excepcional pelo que ele é, pelo que carrega na memória, no sangue, na carne: descendente de africano, nasceu nas Américas e morou na Ásia.
Seu pai que estudou economia nos EUA - era um negro da tribo Luos, do Quênia.
A mãe Ann Dunham, antropóloga fascinada pelos camponeses da Ilha de Java, era uma branca do interior do Kansas.
O padrasto indonésio era adepto do islamismo.
A meia irmã Maya Soetoro-Ng nasceu em Jacarta – Indonésia; casou-se com um descendente de chinês nascido no Canadá e mora no Havaí.
Obama é fruto desse caldeirão multicultural e étnico e presidiráa nação militarmente mais poderosa, culturalmente mais influente e economicamente mais pujante e imitada do planeta.
A VITÓRIA INCONTESTE DOS DEMOCRATAS E OS DESAFIOS DE OBAMA
Das urnas os democratas saíram com a Casa Branca e com a maioria nas duas Casas do Congresso, o que nunca foi garantia de um parlamento dócil em relação a Washington.
Terá pela frente um grande desafio: um país com duas guerras, uma grave crise financeira e a reputação internacional em frangalho.
É tal seu desafio que já se diz que vai precisar da coragem de Abraham Lincoln, (assumiu no auge da Guerra Civil); a astúcia de Franklin Roosevelt (arrancou o país da Grande Depressão) e os poderes de Grayskull.
O MUNDO TODO ESPERA DE OBAMA?
Transformaram-no em He-Man - o mais poderoso homem do Universo; protetor dos fracos; herói dos pobres e defensor dos oprimidos.
Que, ao lado da sua She-ra, na varanda da Casa Branca eleve a Espada-do-Poder sempre que as forças de Bin Laden aparecerem e com a arma consiga exterminar tudo que for ruim, dizendo as palavras mágicas: "Pelos poderes de Grayskull, eu tenho a força!"
Na economia, na política externa e nos valores os Estados Unidos da América perderam o glamour real ou aparente, que acompanhou a sua liderança mundial ao longo do século XX.
O Merrill Lynch e o Lehman Brothers, dois dos quatro maiores bancos de investimentos de Wall Street desapareceram no mesmo dia, engolidos pela mais avassaladora crise financeira desde a quebra da Bolsa de NY, em 1929.
O primeiro foi incorporado pelo Bank of America e o segundo dissolveu-se como massa falida.
Dias depois o Tesouro americano anunciou a aquisição de muitos bilhões de dólares em créditos podres que ameaçavam destruir o sistema financeiro americano e ainda arrastar junto as finanças globais (como se fossem um casal de roedores de moedas que Maga Patalógica colocou no depósito de dinheiro do Tio Patinhas, que iam procriando e espalhando filhotes por tudo que era lugar).
CAUSAS
A guerra no exterior, a redução de impostos para os ricos e o estimulo ao consumo financiado foram os fatores que combinados geraram a verde bomba de criptonita que o Lex Luthor (a Realidade) detonou contra os estáveis pilares do capitalismo americano.
O sistema produtivo sofreu os efeitos da crise financeira, que nem o Super-Herói, carregando-o no colo conseguiu que ficasse imutável.
FINANCIAMENTO NO IRAQUE E AFEGANISTÃO
A guerra no Iraque fracassou, mesmo se o nível de violência no país ocupado atenuou-se bastante em 2008, em virtude da ruptura entre as resistências sunita e braço iraquiano da AL - Queda, os grandiosos objetivos originais foram abandonados há tempos.
O Iraque não se transformou no modelo para a reorganização geopolítica do Oriente Médio, que Washington desenhara. Ao contrário, agravou toda a instabilidade na região e fortaleceu a influência do Irã.
Simultaneamente a ocupação do Afeganistão enfrenta crises sucessivas e AL – Queda reorganiza-se no vizinho Paquistão, que se converteu em terra sem lei.
ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE NOVEMBRO DE 2008
Eleições Presidenciais de novembro de 2008 podem ser vistas sob o ângulo da posição de dois grandes partidos políticos na sociedade americana.
Democratas e Republicanos que disputaram a estratégia mais eficaz de angariar a simpatia dos eleitores.
Há muito, pelo menos desde a crise que destruiu o 2º mandato de Richard Nixon (meados da década de 70), os Democratas não tinham uma chance tão palpável de restabelecer o domínio político na política do país. Se fracassem numa eleição marcada pelo repúdio ao governo Bush ingressariam em um túnel de uma revisão geral do programa e do discurso do partido.
Os Republicanos teriam que agir da mesma forma, porém o que estava em jogo era muito mais que uma eleição presidencial. Seria a definição da postura dos EUA diante do cenário global do século XXI.
Ninguém se atrevia a fazer um prognóstico, mas o realismo exige que se admitia o encerramento de um era hegemonia incontestável dos EUA.
A VITÓRIA DOS DEMOCRATAS
Barack Hussein Obama é eleito e tomará posse como o 44º Presidente, sendo o 1º negro a ocupar o cargo mais poderoso do mundo.
ORIGEM MULTICULTURAL
A vitória de Obama também é excepcional pelo que ele é, pelo que carrega na memória, no sangue, na carne: descendente de africano, nasceu nas Américas e morou na Ásia.
Seu pai que estudou economia nos EUA - era um negro da tribo Luos, do Quênia.
A mãe Ann Dunham, antropóloga fascinada pelos camponeses da Ilha de Java, era uma branca do interior do Kansas.
O padrasto indonésio era adepto do islamismo.
A meia irmã Maya Soetoro-Ng nasceu em Jacarta – Indonésia; casou-se com um descendente de chinês nascido no Canadá e mora no Havaí.
Obama é fruto desse caldeirão multicultural e étnico e presidiráa nação militarmente mais poderosa, culturalmente mais influente e economicamente mais pujante e imitada do planeta.
A VITÓRIA INCONTESTE DOS DEMOCRATAS E OS DESAFIOS DE OBAMA
Das urnas os democratas saíram com a Casa Branca e com a maioria nas duas Casas do Congresso, o que nunca foi garantia de um parlamento dócil em relação a Washington.
Terá pela frente um grande desafio: um país com duas guerras, uma grave crise financeira e a reputação internacional em frangalho.
É tal seu desafio que já se diz que vai precisar da coragem de Abraham Lincoln, (assumiu no auge da Guerra Civil); a astúcia de Franklin Roosevelt (arrancou o país da Grande Depressão) e os poderes de Grayskull.
O MUNDO TODO ESPERA DE OBAMA?
Transformaram-no em He-Man - o mais poderoso homem do Universo; protetor dos fracos; herói dos pobres e defensor dos oprimidos.
Que, ao lado da sua She-ra, na varanda da Casa Branca eleve a Espada-do-Poder sempre que as forças de Bin Laden aparecerem e com a arma consiga exterminar tudo que for ruim, dizendo as palavras mágicas: "Pelos poderes de Grayskull, eu tenho a força!"
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